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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
A Natureza

 

A Natureza é muito engraçada!

É boa para viver

uma boa vida

e os animais conhecer.

 

Ana Rita Martins

8 anos

 

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publicado por Escritores de Palmo e Meio às 15:24
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O rapto da raposa

Era uma vez uma lebre muito convencida. Ela achava-se o melhor de todos os animais, uma rainha!

Ela costumava dizer que era a mais rápida e a mais corajosa dos animais:

- Podia ser presa pelo monstro mais feio de todos e não me assustava. E sou tão rápida que fugia com uma perna às costas.

Ela achava-se a maior e nunca ajudava ninguém, por isso ninguém gostava dela.

Os animais, fartos da lebre, convocaram uma reunião:

- Eu acho que devíamos expulsar a lebre da floresta! – Disse a raposa.

- Mas por muito má que ela seja merece uma segunda oportunidade. Devíamos dar-lhe uma lição! – Respondeu o gato.

E assim foi. Convidaram a lebre para uma festa e o cão simulou o rapto da raposa. A lebre, em vez salvar a raposa, escondeu-se debaixo da mesa. Só depois do gato ter salvo a raposa é que a lebre apareceu e o gato perguntou-lhe:

- Mas então o que se passou?! Será que a lebre, rápida e corajosa, teve medo?

A lebre implorou-lhe que não contasse a ninguém porque, na verdade, ela não é tão corajosa como dizia ser.

- Mas todos nós sabemos isso! – Respondeu-lhe o gato. – Não precisas fingir ser o que não és e de certeza que vamos gostar mais de ti se fores verdadeira.

A lebre aprendeu a lição e partir de então passou a ter muitos amigos.

 

 Inês Macieira

9 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 15:09
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2007
A minha escola

Na escola tudo podes fazer:

na biblioteca ler,

no pátio correr

e na sala aprender.

 

Há muitas salas e

professores a ensinar.

E para os testes,

tens de estudar!

 

Na escola também há ATL

para poderes brincar.

E no refeitório

tu podes almoçar.

 

Beatriz Almeida

10 anos

sinto-me:
publicado por Escritores de Palmo e Meio às 15:18
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Uma estrelinha-do-mar

Era uma vez uma estrelinha que não era uma estrelinha qualquer,  era  uma  estrelinha- -do-mar. Essa pequena estrela-do-mar chamava-se Mari.

Mari tinha muitos amigos: estrelas-do-mar, cavalos-marinhos, alforrecas, polvos, raias… Mas a sua melhor amiga era outra estrela-do-mar. Chamava-se Malina e gostava muito da sua vida. Era pequenina, mas qualquer dia haveria de crescer.

Mari não pensava assim. Dizia que queria crescer depressa para poder ser adulta e talvez ser a rainha das estrelas-do-mar.

É claro que ela brincava, divertia-se e principalmente gostava de comer. Ela comia mas não crescia, até que um dia, não aguentando mais, foi queixar-se à Malina:

- Ó Malina. Eu nunca cresço!

Malina e os amigos riram-se.

- Não tem graça. – Amuou Mari.

- Ó Mari! Tu não tens de ficar amuada. Nós só nos estamos a rir porque tu estás muito maior. Vem, vou mostrar-te uma coisa.

Malina e Mari pararam frente a um espelho e Mari reparou que estava muito, muito maior, tal como a Malina. Foi assim que Mari percebeu que toda a gente cresce.

À noite era a festa de fim de ano. Mari queria ser a mais bonita da festa para poder ser admirada por todas as espécies de animais marinhos. Mari andava muito entusiasmada pois, naquele dia, eram as eleições para escolher a rainha júnior.

No momento da revelação Mari ficou muito contente quando foi escolhida para ser a rainha júnior. Mari ficou toda empolgada! Nem sabia o que fazer. Foi então que, na altura em que tinha de falar, surgiu-lhe uma ideia maravilhosa e disse:

- Eu, como rainha júnior das estrelas-do-mar, prometo que vou fazer todos os possíveis para melhorar o fundo deste mar. Espero que todas as criaturas marinhas estejam do meu lado para lutar contra a guerra no fundo do mar! - Mari foi aplaudida por um grande cardume de algas, polvos, estrelas-do-mar, cavalos-marinhos, alforrecas e raias…

Já na cama, o sono foi invadindo Mari e ela acabou por adormecer.

Na manhã seguinte, Malina foi ter com ela toda excitada porque a sua amiga era a rainha júnior!

Malina chamou-a para jogarem à apanhada. Afinal, ainda eram duas pequenas estrelas- -do-mar…

Então, Mari e Malina foram brincar com o polvo Sabichão, o peixe Dorminhoco, a lula Ondulante, a raia Relâmpago e com a alforreca Cabeçuda. Atenção! Não se esqueçam do cavalo-marinho Saltitão e do caranguejo Vermelhão.

 

Maria Leonor Teles

9 anos

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publicado por Escritores de Palmo e Meio às 11:43
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
O Mundo

Quando vivo em paz,

na alegria e no amor,

o mundo dá as mãos

e também o seu louvor.

 

Quando estou infeliz

o mundo aborrece-se.

O céu fica escuro

e toda a gente entristece.

 

Todo o mundo fica alegre

quando tenho um amigo por perto.

Nasce o sol

e o céu de azul fica coberto.

 

Por isso meus amigos:

obrigada por existirem

e da nossa amizade

nunca desistirem!

 

Carolina Ferreira

10 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 16:32
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A Biblioteca

Na Biblioteca

tudo podes aprender.

É só pesquisar nos livros

e o que queres vais ficar a saber.

 

A bibliotecária

também te pode ajudar

a localizar o livro

para depois ires estudar.

 

A Biblioteca tem muitos livros

para poderes estudar.

Mas cuidado!

Não os podes estragar.

 

Beatriz Almeida

10 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 16:30
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A casa assombrada

Esta história passou-se numa casa construída ao lado de um cemitério. Dizia-se que essa casa estava assombrada e nunca ninguém tinha coragem para lá entrar mas, um dia uma menina teve a infeliz ideia de ir até lá.

Bateu à porta e ela abriu-se sozinha. A menina entrou e viu uma sombra a passar. Ficou cheia de medo... Virou-se para a porta e agarrou no puxador, deu-lhe uma volta mas, a porta estava trancada.

A menina lembrou-se que tinha um gancho no cabelo, tirou-o e pô-lo na fechadura. Deu uma volta ao gancho e a porta abriu-se.

Quando se estava a preparar para sair, sentiu uma mão agarrar-lhe a camisola e puxá-la para trás.

Ela virou-se, viu um fantasma morto vivo e desmaiou.

O morto vivo pegou nela e levou-a para uma sala escura, cheia de facas, martelos e perfuradoras. Na porta dizia “Sala de Torturas”. O morto vivo deitou-a numa cama e quando se ia preparar para espetar uma faca na menina ela acordou.

O morto vivo teve medo que ela gritasse e que ele fosse descoberto e desapareceu.

A menina fugiu dali para fora e, partir de então, nunca mais ninguém entrou naquela casa…

 

as Bruxinhas

10 anos

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publicado por Escritores de Palmo e Meio às 16:25
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
A mana e eu

Carolina

4 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 13:34
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Porque o Natal está a chegar...

Vejo luzinhas piscando,
Meu olhar se contagia.
Gira o mundo, passa o ano,

Vai chegando o grande dia.
Toda gente anda correndo

Pela rua, agitados.
E por dentro a mesma coisa:
Se agita o coração!
Quero dar tantos presentes
Para todos de quem gosto.
Mas quem é sabido sente
Que é tolice, eu aposto.
O Natal cabe num laço
Bem maior do que presente.
É um abraço apertado
Que amarra toda gente.
É bom receber coisas
Que eu muito queria.
Mas melhor é ter carinho,

Ter amor, ter alegria.
Natal é tempo de festa,
Reflectir, olhar para o céu.
Sem pinheiro ou sem dinheiro.
Com ou sem Pai Natal.

 

Catarina Gomes

11 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 13:26
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007
Nunca desistas de ser feliz!

Era uma vez uma menina que tinha o sonho de ser famosa, mas ela era muito tímida. O nome dela era Raquel.

A Raquel passava a vida na biblioteca, tirava boas notas, dava-se bem com a mãe, etc., mas não era feliz. As amigas dela tinham-na atraiçoado e, naquele momento, os únicos amigos dela eram os meninos e meninas de outras turmas.

Certo dia, a Raquel conheceu um rapaz do mesmo ano e apaixonou-se. Raquel passou a sorrir e o rapaz passou a ser o seu melhor amigo. Ela andava feliz!

Mas a sua ex-melhor amiga aproximou-se e levou o seu amigo por outros caminhos.

Raquel ficou pior que antes. Apesar de nunca se ter declarado, ela gostava verdadeiramente daquele rapaz…

Passados muitos anos, já depois de ter tirado o mestrado, Raquel foi à reunião de antigos alunos, onde encontrou o seu amado. Saíram juntos algumas vezes e, dias depois, ele declarou-se a ela.

A menina, que agora já é uma mulher, é feliz e tem a fama que sempre desejou porque nunca desistiu de alcançar a felicidade.

 

Antes de quereres ser famoso, ou outra coisa qualquer para agradar aos outros, sê feliz e agrada a ti mesma!!!

Nunca desistas de ser feliz!

 

Anónimazinha

11 anos

publicado por Escritores de Palmo e Meio às 14:50
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