Era uma vez um cão chamado Falcão. O Falcão parecia ser um cão mau porque era vermelho.
Tanto ele como o dono usavam coleira, por isso, os dois pareciam ser cães mas também pessoas. Mas o cão era mais alto que o dono.
O cão era da raça Serra da Estrela mas ainda era mais alto que os outros Serra da Estrela, porque tinha caído num caldeirão com uma poção que o fez crescer muito.
O dono usava coleira porque, um dia, disse uma asneira que lhe fez crescer o nariz e ficar com uma coleira à volta do pescoço.
Para ficar normal tinha de não mentir durante uma semana, mas era difícil porque ele era muito mentiroso.
O dono conseguiu não mentir durante uma semana, mas não lhe conseguiram tirar a coleira porque estava mesmo muito presa.
O dono ficou muito triste até que se lembraram de ir ter com uma fada. A fada fez-lhes um feitiço e os dois, dono e cão, voltaram a ser como eram antes e foram felizes para sempre!
Inês Pinto
6 anos
- Olá mana caracol, estás boa?
- Olá mano caracol! Eu estava um pouco triste porque já não te via há algum tempo. O que te aconteceu?
- O que me aconteceu foi o seguinte: estava eu a passear e fui parar a uma couve. Quase que ía sendo comido num Cozido à Portuguesa! Mas salvei-me.
Depois, fui parar ao meio de umas hortaliças que estavam a ser lavadas e quando deram por mim atiraram-me para um campo com relva verdinha. Primeiro fiquei contente mas depois fiquei doente. Acho que a relva tinha pesticidas… Foi isto que me aconteceu.
- A mim não me aconteceu nada de especial, mas senti muito a tua falta.
- Olha mana-caracol, prometo-te que nunca mais entro em aventuras perigosas como estas.
- Está bem.
- Que tal irmos trepar às árvores como fazíamos antes?
- Tu já sabes que eu tenho vertigens e que sou bastante medrosa. Acho melhor não…
- Está bem. Queres falar sobre o quê então?
- Podíamos falar sobre quando éramos pequenos.
- Boa ideia. Lembras-te quando fomos parar à sopa de uma senhora e quase que fomos comidos?
- Sim. Foi um grande susto, mas foi muito divertido! E lembras-te quando passámos um dia inteiro a brincar no Mundo dos Caracóis?
- Claro que me lembro. Foi um dia bastante divertido, não foi?
- Sim. Nós os dois já estivemos em várias aventuras, não é verdade?
- Pois é. E tu tinhas sempre medo e eu ajudava-te.
- Pois era.
E foi assim que, entusiasmados pela conversa e pelo reencontro, os dois passaram quatro dias e quatro noites inteirinhas a conversar um com o outro.
Margarida Pereira
9 anos
Era uma vez uma menina muito, muito rica. Essa menina chamava-se Beatriz. Ela era tão rica que quando se punha a contar o dinheiro perdia-se sempre nas contas!
Dizem que quanto mais rico se é, mais maldosos nos tornamos. Mas no caso da Beatriz era diferente; era precisamente ao contrário. Quanto mais rica a Beatriz se tornava, mais bondosa ia ficando.
Certo dia, a Bia ia a passar na rua e reparou numa instituição social que se chamava “Acolhemos os Pobres”. Decidiu entrar.
Ficou tão comovida com o que viu lá dentro que, nesse mesmo instante, tomou uma decisão muito importante.
- Eu vou doar todo o meu dinheiro para ajudar estas pessoas e, a partir de hoje, vou passar a trabalhar aqui. – Anunciou a Beatriz.
As senhoras que lá trabalhavam ficaram muito espantadas mas aceitaram, agradecidas, a sua dádiva.
Beatriz foi muito feliz. Nunca desistiu, nem nos momentos mais difíceis, e dedicou a sua vida a ajudar os mais pobres.
Carolina Ferreira
11 anos
Era uma vez uma menina chamada Carlota. Tinha longos cabelos louros, brilhantes como o sol, e era muito elegante. Era muito esperta e passava os dias a cantar, sempre muito alegre.
Um dia, ainda o sol não tinha nascido, Carlota levantou-se e viu que ainda era muito cedo. Para ter a certeza das horas, saiu do seu quarto, em silêncio, e foi até à sala. Viu no relógio grande da sala que eram precisamente 7 horas.
Ainda pensou em voltar para a cama mas, de súbito, ouviu uma voz grossa. Quem seria?
-Bom dia! Toca a levantar! – Era o pai que tinha ido chamar a Carlota.
Carlota vestiu-se, comeu e foi para a escola. Pelo caminho, seguia muito pensativa enquanto observava as árvores, os carros e tudo o resto à sua volta.
- Pai, já alguma vez viste nevar? Perguntou a Carlota.
- Há já muitos anos! Porquê? Respondeu-lhe o pai.
- Eu também gostava muito de ver nevar!
Entretanto chegaram à escola. Carlota despediu-se do pai mas, ainda antes de entrar, caiu na mão de Carlota uma pequena bola, redonda e branca. O que seria?
Do céu continuaram a cair bolas brancas e logo, logo o chão ficou coberto de um lindo manto branco.
- Está a nevar! Está a nevar! – Gritavam as crianças.
Carlota ficou espantada mas muito contente! O seu coração batia com toda a força! Sem que ela o esperasse, como que por magia, Carlota viu o seu desejo realizado e pode confirmar como era linda a neve.
Beatriz Cadete
9 anos
A neve é branca
como o luar da noite.
Vamos a porta trancar
para o frio não entrar.
Mas atenção! A neve só cai no Inverno.
E o Pai Natal está a chegar…
Pensa nas prendas que queres e escreve no teu caderno,
mas porta-te bem, para a todos agradar.
Que felicidade! Alguém vai nascer!
É um menino muito especial.
Vamos todos ver
este menino no Natal.
Estás pronto para comer peru assado?
E passar o Natal em família?
Podes ir chamar os teus amigos do lado
e viver este Natal com alegria!
Carolina Ferreira
11 anos
Era uma vez uma menina chamada Cátia que era muito gulosa.
Ela passava os dias a comer doces, até que um dia viu um programa na televisão que dizia que quem come muitos doces pode ter graves problemas de saúde.
Então, a Cátia começou a comer mais vegetais. Comia, comia, comia e não deixava de comer.
Certo dia, os pais da Cátia repararam que ela já só comia vegetais e então explicaram-lhe que não se podem comer só vegetais, nem comer só doces.
Desde esse dia a Cátia percebeu que se devem comer alimentos variados.
Rita Cunha
9 anos
Há muitas cores no mundo
e todas elas muito belas.
Azul, verde, vermelho e amarelo
e eu gosto muito delas.
Castanho, preto e cinzento.
Essas são as mais escuras,
mas sem elas não havia muitas coisas,
por exemplo, o céu dos dias das amarguras.
Há cores em muitos lugares.
Há cores no arco-íris.
Há cores nos mares
e há cores nos livros.
Beatriz Almeida
10 anos
Meu Lápis
Tão bonitinho
E pequenino
És azulinho e vermelhinho.
Meu lápis
Que amiguinho
Estás sempre contente
És fofinho.
Meu lápis
Escreves e rabiscas
Desenhas e pintas
Flores e letrinhas.
Meu lápis
És um diamante
Especial
Como tu, não há igual.
Beatriz Cadete
9 anos
os meus Amigos